Virtualização de Segunda Geração - afinal o que é isso ?

Durante a primeira geração da virtualização de servidores, as organizações se focaram no tema de consolidação de múltiplas aplicações por servidores físicos para reduzir os custos de capital (CAPex), tamanho dos data centers e gastos com energia e refrigeração

As vantagens da segunda geração de virtualização, são as capacidades adicionadas de migração em tempo real de aplicações entre servidores. Com o potencial de trazer flexibilidade sem precedentes no gerenciamento de recursos e, portanto permitindo melhorias na eficiência operacional, redução de paradas planejadas e não planejadas e simplificando soluções de recuperação de desastres. Os benefícios são claros, tanto para o departamento de tecnologia como para toda a organização que poderá contar com maior disponibilidade dos serviços de TI e agilidade na disponibilização de recursos computacionais para as áreas de negócio.


A virtualização 2.0 foca em três áreas de melhoria no que se refere ao gerenciamento de serviços de TI:

1.Balanceamento de carga para melhor gerenciamento de recursos.

Com as soluções da virtualização 1.0, TI pode monitorar e dinamicamente alocar os recursos de uma única máquina dentre várias aplicações. A habilidade de migrar aplicações em execução de um servidor para outro na virtualização 2.0 aumenta significativamente a flexibilidade administrativa, selecionando aplicações que podem ser automaticamente migradas para outros servidores físicos para manter os níveis de acordo de serviço (SLA) para todas as aplicações.

2.Gerenciamento de paradas para aumento de disponibilidade

Na virtualização 1.0, no caso de falha de uma aplicação, ela pode ser reiniciada automaticamente em outro servidor virtual no mesmo servidor físico. Com a migração de aplicações em tempo real da virtualização 2.0, a aplicação pode ser reiniciada na máquina virtual em servidor físico diferente. Esta nova abordagem permite que falhas de hardware ou software no servidor físico possam interferir com a disponibilidade da aplicação que pode ser automaticamente migrada para outro servidor físico. Também permite que TI possa mover aplicações em execução para outros servidores para manutenção dos servidores, reduzindo desta forma também as paradas planejadas.

3.Simplificação e aumento da capacidade de recuperação de desastres para continuidade de negócio

Aplicações sendo executadas em máquinas virtuais podem ser migradas dentro de redes locais (LAN) ou geográficas (WAN) para manter a continuidade do serviço em caso de um evento de desastre em data center. Com essa abordagem não é necessário duplicar exatamente a mesma quantidade de hardware no site backup ou implantar software especializado para a recuperação de aplicações específicas. A recuperação de desastres se torna mais rápida e simples a um menor custo.

Virtualização 3.0 - Visão de Futuro

A geração seguinte de virtualização irá ser construída sobre os alicerces da geração anterior, trazendo ainda mais melhorias significativas no que diz respeito a capacidade de suportar carga, confiabilidade, flexibilidade, segurança e adaptação.

A Intel já vem trabalhando com os principais fabricantes de software de virtualização e gerenciamento de data centers ao redor da sua visão do que seria a virtualização 3.0. Os objetivos desta geração será habilitar um ambiente flexível e baseado em políticas que permita a infra-estrutura se adaptar automaticamente para garantir os níveis de serviço (SLA) acordados, bem como melhorar a utilização de recursos, custo total de propriedade e agilidade de negócio.

Se colocado em perspectiva, o caminho para o amadurecimento da tecnologia pelas organizações seria composto das seguintes etapas:
virtualization 3.0.JPG

O “boom” da virtualização 1.0 compreendeu o período de 2005 a 2007, sendo que muitas organizações têm trabalhado desde 2008 na melhoria deste ambiente para se beneficiar das capacidades promovidas pela virtualização 2.0, que acreditamos deverá estar na pauta da agenda de muitas organizações até 2011. A virtualização 3.0 deverá ser realidade em meados de 2011 e predominante em 2012.

Abraços e até a próxima.

1 comentários:

Rafael disse...

Vê-se, o início de uma virtualização incomum para os usuários, que terão de se adptar ao novo tipo de sistema.

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